O post de hoje vai ser diferente. Antes de começar, gostava de deixar uma mensagem do nosso patrocinador... não, brinco. O que temos é uma colaboração especial de Tiago Serôdio, um amigo de longa data, e também colega de longa data, não só na escola como em trabalho, autor do blog Impaciência Crónica, e (atrevo-me a dizer? sim) a pessoa mais criativa que conheço.
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A Escola Secundária Rainha Dona Leonor é descrita, na wikipédia, como “uma escola de betos de Alvalade”. Esta informação não é de todo relevante para o texto que se segue, mas achei gira.
No outro dia estava na rua, dirigindo-me para sítios, quando me cruzo com um indivíduo cujo semblante fez disparar alarmes metafóricos dentro da minha cabeça. Eu conhecia aquela cara! Mas de onde?.. Seria da televisão?? Seria um actor famoso???
Enquanto, em segundo plano, o meu cérebro vasculhava furiosamente todas as memórias disponíveis, em busca de uma referência ao sujeito; o meu consciente deleitava-se com a história que teria para contar ao jantar. Havia apenas um problema: eu sou bastante ignorante no que toca a ficção nacional! Não vejo novelas, vejo poucas séries, não sigo revistas/sites cor-de-rosa… Então onde o poderia ter visto?
De repente, fez-se o click! O meu cérebro puxou para primeiro plano as memórias referentes à personagem e… era só um miúdo que conhecia da escola, dos mais novos, que andava para lá a correr…
Não sei porque presumi que seria alguém famoso. Terei eu olho para o talento? Quereria só uma história para contar ao jantar? Ou será que reconhecer pessoas da infância me faz pensar “Ish, este miúdo já está assim tão velho? Mas isso quer dizer que eu estou ainda mais velho!”, e por isso o meu cérebro arranja estratagemas fraquinhos para deflectir? Acho que nunca saberemos.
A única coisa que sabemos é que, afinal, era só uma pessoa que conheço… Porque gente conhecida é outra coisa.
Vemo-nos
por aqui.