A pandemia veio com um brinde de mudanças na nossa vida. A mais importante para mim é o teletrabalho. Já era um sonho de há algum tempo, mas tive sempre empregos em que, apesar de ser quase igual estar no escritório ou em casa, as pessoas acima não achavam piada à ideia. Claro que eles trabalhavam a partir de casa, a questão não é essa. Os outros é que não podiam. E, portanto, respondiam aos emails na mesa da cozinha a apresentar razões para não haver teletrabalho. É sempre preciso estudar a ideia e fazer testes para ver se tudo funciona bem, e isso demora muito tempo, portanto, é melhor não dar esperanças. Ou, no jargão corporativo, “gerir expectativas”.
Contudo, chegou a pandemia. E em 3 dias, todas aquelas pessoas que não podiam trabalhar de casa, estavam em casa, a responder a emails na cozinha. Não soube os resultados dos tais testes, mas correu tudo bem. Até houve melhorias. As reuniões ficaram mais divertidas. Já não é preciso estar sentado à volta da mesa a fingir que as piadas do chefe são engraçadas, nem que as sugestões de alteração de procedimentos são só sugestões. Agora, podemos ver crianças e animais a saltar e a fazer barulho e perguntar que livros estão na estante do fundo, acabamos por conhecer melhor os colegas.
E mais: as ferramentas que uso até perguntam se gostei da reunião no fim. Eu dou quase sempre 5 estrelas. São mais produtivas. Só dou menos se for daquelas reuniões em que alguém está chateado e só refila, ou vamos ver disponibilidades para marcar outra reunião. As empresas querem sempre saber como os seus trabalhadores (que agora são colaboradores, mesmo tendo sido contratados) se sentem, e isto é um feedback importante. Ajuda a encontrar melhores formas de trabalhar (ou colaborar), reduz a perda de tempo e redundâncias desnecessárias.
A única constante da minha carreira é a falta de proactividade, por isso, este feedback serve para compensar isso. As ferramentas perguntam se o problema era o som ou o vídeo, mas eu gosto de ir mais fundo. Apontar quando se está a ser contraproducente ou se cria mau ambiente como pontos a melhorar, e premiar reuniões curtas que vão directas ao assunto. Assim já dá para as 5 estrelas.
Contudo, chegou a pandemia. E em 3 dias, todas aquelas pessoas que não podiam trabalhar de casa, estavam em casa, a responder a emails na cozinha. Não soube os resultados dos tais testes, mas correu tudo bem. Até houve melhorias. As reuniões ficaram mais divertidas. Já não é preciso estar sentado à volta da mesa a fingir que as piadas do chefe são engraçadas, nem que as sugestões de alteração de procedimentos são só sugestões. Agora, podemos ver crianças e animais a saltar e a fazer barulho e perguntar que livros estão na estante do fundo, acabamos por conhecer melhor os colegas.
E mais: as ferramentas que uso até perguntam se gostei da reunião no fim. Eu dou quase sempre 5 estrelas. São mais produtivas. Só dou menos se for daquelas reuniões em que alguém está chateado e só refila, ou vamos ver disponibilidades para marcar outra reunião. As empresas querem sempre saber como os seus trabalhadores (que agora são colaboradores, mesmo tendo sido contratados) se sentem, e isto é um feedback importante. Ajuda a encontrar melhores formas de trabalhar (ou colaborar), reduz a perda de tempo e redundâncias desnecessárias.
A única constante da minha carreira é a falta de proactividade, por isso, este feedback serve para compensar isso. As ferramentas perguntam se o problema era o som ou o vídeo, mas eu gosto de ir mais fundo. Apontar quando se está a ser contraproducente ou se cria mau ambiente como pontos a melhorar, e premiar reuniões curtas que vão directas ao assunto. Assim já dá para as 5 estrelas.